sábado, 12 de setembro de 2009

lucid dream

after an awesome dream, that doesn't fit with words, i started dreaming again; but this time knowing i'm dreaming.

so... i'm in front of my house, with some of my dreaming palls (that may only live in those dreamlands) and there's an old car parked right on the other side of the street.
we get closer to take a better look at it...
it empty, only those vintage-brown-leather seats...
as i know i'm dreaming i think to myself "lets create something up now"

i start sayin that there's a woman on the back seat
and for some instants i can actualy see her with the corner of my eye
she was laying on her side, blonde, as white as the long dress she was wearing...
...and she was covered with blood.

i start saying to the others bout the dead girl, but they weren't seeing anything...
then one of them said "no, she's not in the back seet, she's in the front"
i enter the car to take a better look and sitting next to me is not the dead-in-a-bath-of-blood girl, but a pretty young brunette, with a black shirt and a red skirt..

idk if something more interesting happened later, but any ways i'm still a lot impressed with this dreaming nite...

a sugestion of reading bout dreams for my fellow (few, maybe nonexistent) readers :

Celephais - H. P. Lovecraft
http://en.wikisource.org/wiki/Celephais

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Been there, Done that

i've already seen this movie
and i know how it's going to end

but yet i get captured by the plot
and forget that's the nineth time i've seen it then

and this fiction looks soo real
that now reality looks bent

and i don't know what to say
'cuz whatever i say it's not what i meant

should i just walk off the theatre?
but what if this time there is a good ending?

haven't i seen this movie?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Crash

Às vezes penso de mais....

Imagino coisas
que no desenrolar da noite
esquecem-se que foram imaginadas
passam a se enconder à sombra da realidade
e voltam algum tempo depois como verdades absolutas

Penso no nada
no vazio
como tudo ao meu redor é fragil
sem sentido
uma grande combinação de coisas improvaveis
que improvavelmente vieram a se transformar no que chamamos de agora

Axo que o eu
voce que le
e todo o resto do mundo
não existem à toa
(se tudo começasse de novo... desde o começo... muito dificilmente tudo seria como é)
e que nesse rede de oportunidades criadas
somos apenas mais um dos ciclos de um eterno fractal

e em meio à essa confusão de pensamentos
esses pensamentos param de fazer sentido (até pra mim)
e tudo que era antes certo e claro
some
desaparece na nuvem da duvida

e é com essa duvida que vou dormir

Timing

there's so many things i'd like to say
to shout out loud

but that'd do only bad
'd cause soo much harm and confusion
to both of us

that i prefer to stay quiet

for now...

...but maybe one day
it'll be much easier to make u listen
to make u belive...
maybe by that day i won't even need to say....

maybe it's all like a music played by an enourmous orchestra
everybody gets its chance to play and be listened
and if one of the musicians plays a little too soon or a little too late
he can ruins everything
the whole song

so... here i am...
just waiting by the beats of the music..
waiting for my time...
for the right time...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

it's hard to explain

"______________________________
I missed the last bus, I'll take the next train
I try but you see, it's hard to explain
I say the right things, but act the wrong way
I like it right here, but I cannot stay
I watch the TV; forget what I'm told
Well, I am too young, and they are too old
The joke is on you, this place is a zoo
' You're right it's true '
________________________________"

sábado, 18 de julho de 2009

cade a ideia que estava aqui?!

sumiu...
desapareceu...

voltou a ser mais um pensamento sem forma!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Espetaculo

estou em cima de um palco
escondido atras de uma cochia
quando de repende
me empurram palco a dentro

não sei minha deixa
não sei minhas falas
não sei que diabos de espetáculo é esse

a luz ofusca minha visão
tento fugir do foco
me perco em meio à movimentação confusa dos outros

entao estou no centro do palco
sozinho
tudo escuro ao meu redor
somente a luz em meu rosto

o som mudo ensurdesse
o silencio fala mais alto
emudesse e cala

não sei o que dizer
não sei porque estou ali
não sei como cheguei lá

a musica estridente e descompaçada volta a tocar
e volta o turbilhão de movimentos e cores de antes

eu sumo em meio aos outros

tento gritar
os sons parecem encobrir minha voz
tento gritar
mas nem um som sai de minha boca

e
como tudo começou
tudo acaba

me empurram de volta para a cochia

a cortina se fecha
aplausos

....mais um espetáculo de sucesso!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Notícias na TV

"Em Roma como os romanos, na enchente como os molhados. O repórter nunca se contentaria em apenas mostrar as ruas transformadas em rios, os automóveis em jangadas, as casas em aquários. Precipita-se, intrépido, no aguaceiro e, molhado até o joelho, ei-lo, de microfone na mão, a desempenhar sua tarefa não apenas in loco, ao vivo e em cores, mas com os efeitos do dilúvio a castigá-lo na pele. É o jornalismo de imersão na notícia em uma de suas mais completas versões. Melhor, só se o repórter transmitisse do fundo da água. Se se tratasse de um vendaval, o ideal seria que pudesse se mostrar fustigado com tal ferocidade que tivesse de se abraçar a um poste para não alçar voo como uma pipa, o corpo já despregado do solo, os pés flutuando no espaço. À falta disso, pelo menos que se mostrasse com os cabelos ao vento. Sem cabelos ao vento, não há cobertura digna de vendaval. É imperioso escolher para a missão repórteres cujos cabelos sejam passíveis de esvoaçar ao vento. Na enchente como os molhados, na ventania como os ventados.

Agora a notícia é sobre a prisão dos implicados no último escândalo de caixa dois/suborno/desvio de verbas/lavagem de dinheiro/formação de quadrilha e, tanto quanto a polícia, é a TV que vai prender o suspeito. A TV madruga à porta do suspeito. O suspeito abre a porta, sonolento. A TV pespega-lhe as algemas. Ouve-se o clec das algemas se fechando. A TV encaminha o suspeito ao camburão. Força-o à laboriosa empreitada de entrar no carro manobrando o traseiro, dada a impossibilidade de contar com as mãos. O carro parte em disparada. Não basta reportar a realidade. Realidade é para os reality shows. A ordem é radicalizar o real. No próximo bloco: disparam os preços dos legumes – e o que fazer para proteger seu dinheiro em tempos de crise.

Se o réu agora são as leguminosas, vai-se flagrá-las igualmente em seu habitat. A repórter percorre o supermercado, empurrando um carrinho. Pepino – cinquenta por cento de aumento. Ela pega os pepinos da prateleira, põe no carrinho. Abobrinha – setenta por cento; berinjela – cem por cento; rabanete – cento e cinquenta por cento. Nesse momento uma freguesa, com seu carrinho, aproxima-se da repórter. Que freguesa distraída. Não viu que estavam gravando? Não viu as câmeras, não atentou para as luzes? Enquanto a repórter continua a elencar os pepinos e respectivos índices de aumento, a freguesa segue impassível, a escarafunchar as prateleiras, bem ali ao lado, e levar um ou outro produto ao carrinho. A repórter enfim lhe interrompe a rotina. O que a senhora achou dos preços dos legumes? Um escândalo! Estão muito mais altos do que na semana passada. Que sorte a freguesa ter aparecido bem nessa hora. Faltava à notícia o toque de drama doméstico que só a voz do consumidor é capaz de conferir.

Volta para o estúdio. Os âncoras fecham a cara. Estão bravos com o aumento de preços. E o que fazer para proteger o seu dinheiro? A reportagem é agora com um economista, que, compenetrado, surge fazendo cálculos na calculadora. A regra é clara: se a entrevista é com um escritor, tem de ter no fundo uma estante de livros; se com um biólogo, tem de mostrá-lo com um olho pregado no microscópio; se com economista, tem de ter calculadora. E o que fazer, em tempo de crise? Agora sim, ele levanta os olhos da calculadora e dá seu recado. Prudência nos investimentos. Não gastar mais do que se tem. Calcular os juros antes de comprar a prazo. Não comprar a prazo se se pode pagar à vista. (Ô economista! Precisava de tanto cálculo, para chegar a essas conclusões?) No próximo bloco: futebol. E o âncora sorri. É preciso sorrir quando a notícia é de futebol. Assim o público fica avisado de que esse é um assunto ameno.

São mostrados os gols da rodada. Segue-se reportagem sobre os nordestinos que se revelaram exímios fazedores de sushi nos restaurantes japoneses de São Paulo. Começa com a repórter passeando entre as mesas do restaurante. De forma mais espantosa ainda do que a freguesa do supermercado, ninguém parece se dar conta da presença da câmera. Continuam os clientes todos a conversar uns com os outros, entre uma manobra e outra com os hashis. (Ô produtor de telejornal, meu semelhante, meu irmão: de tanto caprichar na realidade, não estarias criando uma obra de ficção?) A repórter chega ao balcão, mostra o moço franzino cortando o salmão com perícia de esgrimista. O moço diz que veio do Piauí e que nunca antes tinha ouvido falar de sushi. Esplêndido: ele diz tudo o que se espera de um piauiense que vira fazedor de sushi. Volta ao estúdio. Os âncoras sorriem. O jornal termina com uma nota alegre e uma história de sucesso, como deve. Boa noite."

by: Roberto Pompeu de Toledo

quinta-feira, 14 de maio de 2009

changes...

i know since i was a kid that people change...
that i change...
that i could change..
that i need to change...

but what? when? where to?
HOW?!?!?

there were always invisible ropes that kept me tided up and steady in the same old spot...

i feel like running away
getting in the first bus to the farthest place
leaving all behind
forgetting myself

but i'm still tided by these same old ropes...

!!!gotta cut 'em!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

it's all the same

i look to the world around me
the people, the things,
are in the same place where i've left 'em
the sounds, the collors,
seem all boringly steady.

i walk on the streets
and everywhere i look i see
the same old houses
the same old trees
the same old dust over this same and old street.

i come home at night
everyday at the same time,
in the same bus,
sitting next to the same people,
holding the same old feellingless "expressions" upon their faces.

everywhere i go
every sound i hear
everything i see
it's the same to me.